Das sessões diárias que tenho estado a realizar, hoje dedico a vida à poesia.
Se não têns essa pitada de especiaria é porque pouco importa o resto e isso coloca a tua vida em risco…. Qual foi a ultima vez que passeaste ? Qual foi a ultima vez que passeaste na tua poesia?
Amor!
És sentimento sem razão, assenta nas leis sérias da paixão, e vive!
No incontrolável modo como respirar, és brisa indomável, és furacão que habita meu coração.
Se alguma vez te compreendi, nunca percebi. Decretas na insanidade do sentir, a partícula do não existir. Ideando a abstracção.
Muralhas a lógica.
Alimentas a sociedade da ilusão.
Soltas o sentir.
Desenleias a imaginação e levas contigo o grão daquilo achas que é razão.
És, animal em perigo! Momento. Abrigo, Liberdade. Na linha lógica da insanidade, quando é unidade.
E nesse segundo, sei!
És inspiração sem idade. Construção da ilusão em realidade.
Já disponível o livro para colorir dá-lhe as cores que tem o teu amor.
Na exposição do ser,
há a constante na matemática do existir, com a equação do viver
Quando é no sobreviver que reside a resposta à dor, que se mantém.
Na insanidade do presente, por ser, não se demonstra ausente.
Elaboração errante.
Soma-se de modo incongruente, esse sentir, já desesperadamente doente que já nem se sabe medir,
encontrando na aritmética inconsistente, o viver.
Onde as palavras demonstram a equação difícil e complexa de resolver.
Na solução suspira-se o ultimo ar.
Quando se percebe finalmente, que a vida nada tem de congruente,
sendo uma linha de seres viventes respirando o errático da constante que se é. Sobrevivendo à ilusão que se mantém uma existência que no final nem é para sempre.